domingo, 25 de junho de 2023

Crítica #22 - Libellula - Arenas Eternas

No seu primeiro e, até ao momento, único álbum de estúdio, os Libellula compõem um amistoso metal gótico, com consideráveis influências e elementos progressivos na sua musicalidade. Estes aspetos fazem-se traduzir em composições instrumentais com notável virtuosidade, que se desenham de forma bastante subtil. 

Fazem-se contrastar com momentos mais cativantes, notavelmente marcados por um adorável vocal feminino, cantado em inglês e em espanhol, embora este às vezes também se aparente projetar como um instrumento próprio, que também se junta à modelação das músicas. Os elementos mais sinfónicos, também proeminentes no álbum, desempenham, primordialmente, um papel mais atmosférico e dramático em relação a todo o conjunto sonoro.

Para os adeptos de um metal gótico mais desenvolto e até mesmo experimental, eis, neste álbum, algo que poderá ser do seu pleno gosto.


Ficha técnica

Data de lançamento: Abril de 2017

Editora discográfica: Independente

Faixas:

-Ira (3:45)

-Falling Angel (4:42)

-Vera (4:24)

-Mirror (4:42)

-Créditos Finales para un Asesino Serial (7:26)

-Paraíso Perdido (3:58)

-Cenizas (5:24)

-Liberty (5:08)

-Arenas Eternas (6:01)

-Espejo (4:42)


Créditos:

Lucia Chumacero (vocalista)

Vic LaBrie (vocalista)

Patricia Paredes (guitarrista)

Hugo Arce (baixista)

Daniela Lenz (teclista)

Miguel Canedo (baterista)


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