Apesar de a maioria dos sítios na internet expor a formação da banda conforme a supracitada, existem certas incoerências em relação à mesma. Sabe-se que Malek, guitarrista de Malex, foi integrante dos Aces, mas não há informação de quando esteve na banda e com quem. Do mesmo modo, numa entrevista em que Malek participara, em 2021, ele refere a formação dos Aces como tendo sido: Rahmat (vocalista), Naim (vocalista), Malek (guitarrista), Hassan (baixista) e Jumaat (baterista).
Recomendado para fãs de:Yngwie Malmsteen, Cacophony, Malex, Iron Attack!, Roland Grapow
Num curto EP com apenas duas faixas, os Penakluk demonstram-nos a sua essência. Trata-se de um metal gótico com algumas influências de doom metal, notavelmente inspirado em outras bandas mais conhecidas, mas que se faz especialmente abrilhantar pelo cantar, em malaio, e pelas subtis melodias instrumentais, que fazem coexistir um simbolismo sonoro de ritualismo e exotismo.
São músicas relativamente acessíveis, com bons acompanhamentos de acordes de guitarra e que se tornam especialmente cativantes ao ouvinte pela excelente integração dos elementos sonoros que nos parecem extrair maior influência de música malaia, ou do sudeste asiático, em geral.
Api foi inicialmente gravado em 1998 e mantido no esquecimento, até ter sido alvo de interesse por parte da editora malaia Gempita Records, para uma regravação, em formato vinil. Somente um outro tema, Sang Penakluk, foi gravado, inicialmente, mais tarde, em 2005, tendo sido também integrado neste lançamento, na sua versão digital do Bandcamp.
O novo tema dos Within Temptation faz-se desabrochar numa sonoridade bombástica, num metal sinfónico revestido de elementos de metal mais moderno. Esta combinação demonstra-se verdadeiramente agradável, aliciante e acessível. Como de hábito, Sharon faz ressoar a sua magnífica voz sirénica, acompanhada da instrumentação poderosa que se evidencia bem ao estilo dos Within Temptation.
Num tema conceptual sobre as contradições internas dos humanos, em períodos de guerra, numa evidente alusão aos tempos que correm, a banda explora, inteligentemente, o contexto temático para uma abordagem melodramática. Esta é primordialmente encabeçada por Sharon, cuja emoção nos vocais se faz ressalvar ao longo da música. E, por outro lado, a instrumentação, que faz intensificar a atmosfera global da canção.
Wireless faz parte do EP homónimo dos Within Temptation, que compila também outras cantigas recentemente lançadas pela banda, como Entertain You e Shed My Skin e foi lançado no mesmo dia que a canção, em formato single.
Noor Aman Sabran (vocalista, guitarrista, baixista e organista)
Z9 (vocalista e baixista)
Zul (vocalista e teclista)
Ex-membros:
Nor Zainuddin "Badang" (vocalista e teclista, em Melon King e Symphonia Melonia)
Ariffin "Eddie" (guitarrista, em Melon King e Symphonia Melonia)
Jefri "Jepp" (guitarrista, em Melon King e Symphonia Melonia)
Amie (baterista, em Melon King)
Zhaf (baterista, em Melon King)
Discografia:
Sayembara Kuasa (álbum, 2000) (enquanto Melon King)
A New Beginning (álbum, 2003) (enquanto Symphonia Melonia)
Satria Naga (álbum, 2008)
A banda começou as atividades numa data desconhecida, sob o título de Watermelon. Depois, adotaram o nome Melon King, mantendo-o até 1999. Depois, estiveram sob o nome Symphonia Melonia até 2004.
Recomendado para fãs de: Dark Moor, At Vance, Stratovarius, Evil Masquerade, White Skull
Journey of the Majestic Quest: At the Gate of Rhuha (single, 2005)
Kemana Listrikmu (single, data desconhecida)
Kemana Listrikmu apareceu na compilação Eastern Beastiality - A Salute to As Sahar, da Infernal Kaos Productions, em 2007.
A banda tinha equacionado lançar um EP, já em finais de 2005, após o lançamento do single do mesmo ano, mas tal nunca se materializou e a banda cessou as atividades numa data desconhecida.
Recomendado para fãs de: Eastern Warrior, Camboja, Dreamer, Anastasya, Pathfinder
Eric “StormBlade” Poon (guitarrista, vocalista de apoio, compositor e letrista)
Mohd Firdaus "Dauz" (baixista)
Pae (baterista)
Ex-membros:
Alice Bejinski (vocalista)
Victoria Knight (vocalista)
John Kean (teclista)
Discografia:
Descent of Angels (EP, 2015)
A Destiny in Shadows (single, 2017)
Unyielding, Unrelenting (álbum, 2023)
A banda começou as atividades com o nome de BlueBlood, entre 1998 e 2000, sob o qual terão lançado um demo com três faixas. Após a adoção do nome atual, em 2000, a banda entrou em pausa até finalmente ser reativada em 2015.
Recomendado para fãs de: Dark Illusion, Vandroya, A Sound of Thunder, Master Sword, Coup de Grâce
No seu primeiro álbum, os cipriotas Astronomikon trazem-nos uma magnífica sessão de power metal de excelente qualidade. Contando com pouco menos que uma hora de duração, a banda demonstra que tem composições suficientes para dar e vender - o que se demonstra ainda melhor pelo facto de ser algo que nos confere um permanente agrado.
A música dos Astronomikon pode ser caracterizada como um power metal relativamente costumeiro (o que não é, definitivamente, nada de mau, conforme já veremos de seguida), com toques progressivos e agremiando alguns outros riscos e amoricos sonoros, como vocais guturais, secções acústicas e elementos sinfónicos. As características típicas de um power metal encontram-se todas reunidas aqui: os vocais limpos aventureiros, as harmonias de guitarra melódicas e virtuosas, um ritmo acelerado e toda uma musicalidade e essência triunfante e opípara. Tudo isto se converge na criação de uma música vivaça e frondosa, que se vai desabrochando melodiosamente.
É a congregação destes elementos característicos que confere uma sensação de familiaridade, conforto e deleite à música, acompanhando-a permanentemente, ao longo do álbum. Pela proximidade que um ouvinte poderá, eventualmente, ter com música power metal, este poderá, com alguma facilidade identificar alguns momentos de previsibilidade na música dos Astronomikon. Mas isto não é um defeito, bem pelo contrário. Estes momentos fazem-se carregar de uma sensação de grande satisfação auditiva, quando a música toma o rumo que nos agrada - e que sabemos, desde logo, que é algo agradável. E a melhor parte é quando toda a música se reveste de uma incrível epicidade.
Todas as faixas do álbum são bastante memoráveis e bem distintas entre si, a nível de ritmo e canto, o que o torna numa peça muito agradável de se ouvir, pois se materializa em como que uma espécie de jornada musical sem fim aparente. E assim, os Astronomikon fazem-se esmerar pela conceção de um excelente álbum de power metal, com músicas que são verdadeiramente lendárias, num trabalho merecedor de toda a boa estima e elogio.
Ficha técnica
Data de lançamento: 2013
Editora discográfica: Pure Legend Records
Faixas:
-Ad Astra per Aspera (0:48)
-Anatolia (4:20)
-Son of Seriphos (4:59)
-Witch Hunter (4:24)
-The Spell I'm Under (4:19)
-Dramatis Personae (4:49)
-Dark Gorgon Rising (5:30)
-Bloodborn (4:23)
-The Stone Abomination (3:49)
-For You I Will Die Young (4:31)
-A Sad Day at Argos (3:38)
-Perseas Eurymedon (6:40)
-Rocka Rolla Sword (5:02)
Créditos:
Nicholas Leptos (vocalista e vocalista de apoio)
Socrates Leptos (guitarrista e teclista)
Paris Lambrou (baixista e teclista)
Stefan Dittrich (baterista)
Evagelos Maranis (vocalista de apoio convidado, produtor, masterização, mixagem e tipografia)
Constantinos Machairiotis (vocalista gutural em Dark Gorgon Rising e For You I Will Die Young)
Constantinos Constantinou (guitarrista solo em Rocka Rolla Sword)
George Kallis (teclado, orquestrações, produção, mixagem e masterização de Ad Astra per Aspera)
Demetrios Argyropoulos (alaudista)
Markus Vesper (ilustração da capa)
Renos Hiripis (edição adicional da ilustração da capa)
Entre 1997 e 2011, a banda utilizava o título Arryan Path.
No início da sua existência, a banda era localizada nos EUA, pelo que tinha sido fundada em Boston, por parte de Clement Fung e Nicholas Leptos, que, pouco depois, regressou a Chipre.
Devils Mind é um excelente tema instrumental do músico alemão Hausmatin. Trata-se de um metal gótico com uma considerável inspiração de doom metal, que conjuga a sua típica
musicalidade obscura e melancólica num todo musical bastante harmonioso e
excelentemente composto, do início até ao fim.
A cantiga é marcada por uma melodia tétrica, lúgubre, mas também bastante cativante ao ouvido, que se faz desabrochar espontaneamente numa eufonia instrumental. Daqui, vai adquirindo diversas facetas musicais diferentes e é sempre acompanhada de uma sonoridade mais difusa e atmosférica, no plano de fundo, que a acolhe e favorece o seu acentuar.
É um trabalho que evidencia uma boa criatividade, na criação de uma música simples e apaixonante e que revela também uma notável perícia, no âmbito da composição, que se faz embelezar com subtis adornos sonoros que enriquecem a música de forma singela, e, consequentemente, toda a experiência auditiva. Algumas secções sonoras fazem até lembrar música eletrónica em 8-bit, típica em videojogos mais antigos, das décadas de 80-90, o que faz todo o sentido, uma vez que Haus também compôs e trabalhou com música de videojogos, da Playstation.
A música chega inclusivamente a invocar uma sensação de nostalgia. Algo que é ainda mais premente aquando da visualização do vídeo, que é recheado de pequenas filmagens que privilegiam cenários bucólicos e noturnos, assim como de fenómenos naturais, numa seleção imagética que se adequa lindamente à essência da música. Pela subtileza com que as imagens acompanham esta confortável música, o todo do vídeo quase que se torna hipnótico, na agremiação do potencial da música e da imagem num maravilhoso conjunto artístico.
Haus é um músico prolífico e criativo, com interessantes composições que disponibiliza nos seus canais virtuais, ao que recomendamos aos nossos leitores que deem uma olhadela e que desfrutem bem do conteúdo de qualidade que poderão aí conferir.
As informações disponíveis na internet, tanto oficiais, não-oficiais ou de relevância, assinalam a data de fundação da banda em anos diferentes: 2003, 2004 ou 2005.
Recomendado para fãs de:Highlord, Arida Vortex, Astronomikon, Sunrise, Beyond the Katakomb
Death (teclista, tocador de harmónica e vocalista de apoio)
Discografia:
Aged Spirit (álbum, 2019)
Asgard (single, 2020)
Storm (single, 2020)
Lullaby (single, 2020)
City of Nemesis (single, 2021)
Darkness and Light (single, 2021)
Army Romance (single, 2021)
Jarl's Funeral (single, 2021)
Apesar de ser sediada em Chipre, a banda é constituída por músicos de nacionalidades diferentes: Ivan, da Rússia; Kaz, do Japão; Azra, da Turquia; Jean, de França; e Death, dos EUA.
Recomendado para fãs de: Shatter Messiah, Nevermore, Dark Empire, UnHuman Insurrection, Viper Solfa
O terceiro álbum dos Opera IX junta o melhor dos dois mundos: a proficiência musical magnífica no seu mais elevado potencial, em conjunto com toda uma estética musical tenebrosa e obscura. No decorrer de um álbum com pouco menos que uma hora de duração, a veterana banda italiana arrocha-nos numa verdadeira marcha em rumo às mais negras profundezas infernais musicalmente concebíveis.
Sendo que todas as faixas (à exceção da última, que é uma regravação dos Bauhaus) são intituladas, numericamente, como "atos", gera-se uma ideia de teatralidade, na conceção do álbum. Elas podem, daí, ser interpretadas como capítulos de um grimório, ou como um espetáculo de horrores que adquire forma sonora, de maneira que essa arrumação das faixas, só por si, transmite já uma sensação iminente de suspense. É uma forma bastante curiosa de ilustrar o álbum, evidenciando não só a sua total incorporação numa mesma obra sensorialmente obscura, mas também a irrevogável dedicação e perfecionismo artístico e profissional dos artistas envolvidos na sua conceção.
Neste álbum, os Opera IX munem-se de uma épica fusão de metal gótico com elementos bem proeminentes de black metal melódico. Constituem, assim, uma musicalidade agressiva, intensa e mística, pelo que a preponderância dos elementos sinfónicos e das entoações vocais variadas, executadas por Cadaveria, desde vocais gritados rasgados a um cantar mais áspero, mas acessível, contribuem para adensar a atmosfera tétrica e funesta que se faz sobressair, com toda a sua exuberância. nas diversas faixas. A repetição de certas verbalizações ao longo do álbum, principalmente em referência a Satanás e àquilo que parece ser língua enoquiana, confere uma certa particularidade concetual ao disco, como se se tratasse de um ritual.
É, no seu todo, uma experiência auditiva imersiva, caracterizada pela sua multidimensionalidade sonora, por via de uma constante introdução e revitalização de elementos musicais diversos, sem nunca se deixar levar pelo exagero e estando sempre tudo perfeitamente delineado. Toda esta panóplia de acrescentos musicais, desde as já referidas refinadas sinfonias vampirescas, a potentes acordes de guitarra, às diversas encantações vocais de Cadaveria e muito mais, contribuem para exprimir uma ambiência macabra e diabólica como nunca antes visto (ou escutado?).
Perante isto, resta-nos recomendar a escuta desta grandiosa obra aos nossos seguidores que apreciam um metal gótico mais pesado, com largas influências de black metal - e mesmo para quem não costuma apreciar esse tipo de música, de certo que uma espreitadela também não vos fará mal nenhum. Garantidamente, não se arrependerão.
Ficha técnica
Data de lançamento: 5 de maio de 2000
Editora discográfica: Avantgarde Music
Faixas:
-Act I: The First Seal (9:39)
-Act II: Beyond the Black Diamond Gates (7:14)
-Act III: Carnal Delight in the Vortex of Evil (6:13)
-Act IV: Congressus Cum Daemone (10:24)
-Act V: The Magic Temple (4:16)
-Act VI: The Sixth Seal (7:50)
-Bela Lugosi's Dead (regravação dos Bauhaus) (5:28)